sexta-feira, 29 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
Du-a
Participando de uma
Parte inteira,
Que parte o todo ao meio.
Uma aquarela em tons de cinza.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Tijolos
Suas duvidas são minhas duvidas.
Seus desvaneios são meus devaneios.
Minha guerra é sua guerra
Meu sangrar é seu sangrar
Minhas derrotas são suas.
Minhas lagrimas são tuas lagrimas
Meu pesar é seu pesar.
Meus receios são seus.
Junto, se constroi.
sábado, 28 de agosto de 2010
Le fu
mas hoje bem mais conscientes
O vento, toca o rosto marcado suavemente pelo tempo,
mas hoje com muito mais ternura.
Os olhos, vem a paisagem, mas hoje
realmente a enxergam.
O que mudou?
O que permanece estático?
Quem eu era?
Quem eu sou?
Quem eu serei?
O que queria?
O que quero?
O hei de querer?
O que ganho?
O que perco?
Cento e oitenta e dois dias, diáfanos.
Transformados em quinhentos e
quarenta e sete, difusos.
Que somados refletem uma vida inteira.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Distancia
terça-feira, 3 de agosto de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Flotter
Seus erros, acertos,
Lágrimas, sorrisos.
Tornas-te a mascara, e ela tornou-te.
Deixaste a fantasia e a
Realidade foi enlevada pela razão.
Não mais sonha, nem come ou bebe.
Não mais sorri, planeja, espera.
A deriva.
Jogaste ao mar sua esperança.
Estático.
Tornas-te a mascara e ela se tornou você.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Crono
Nos desencontramos as duas...
Você me procurou as três.
e torço para te encontrar as Quatro.
domingo, 30 de maio de 2010
Com todo o meu respeito
tentando descobrir,
onde estiveram os meus.
Te abraço mas... quem é você?
Aqueciamos no inverno,
Sob o manto do amor.
Terno, Confortavel, Seguro.
Não sou eu, não é você
Horas.
Eram segundos,
Dias eram minutos.
Seu sorisso alimentava o meu.
Onde fomos?
Simples
Não requer pessoas,
Não requer bens.
Requer somente gestos,
Importantes o bastante
pra lhe tirarem do cotidiano.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Et toi.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Aos Ares
È porque talvez não entendas que amor não se priva,
Não machuca, não é triste.
Quando digo que desequilibra,
Não acreditas em mim,
Achas que és Zeus,
E tua verdade é absoluta, pois reges o universo.
Não és Zeus muito menos alguém que valha o intelecto.
Quando digo que precisas de ajuda,
Te finges de forte, e sai por ai cavalgando sobre galope equino.
Tua prepotência, faz com que batas sobre cercas e
Sua obstinação, te aquece o orgulho pútrido.
Quando digo que blasfemas,
Ergue-te sobre a carcaça de seu império e
Profere imprecações ao vento.
Quando digo que é o limite,
Ainda jogas sua curta cruz sobre o desfiladeiro do juízo,
E tenta inutilmente chegar ao céu.
Para que?
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Vinteeoito
terça-feira, 16 de março de 2010
Coro Celestial.
Lhe foi designado o submundo, porem o desejo de que seu reinose torna-se o dos outros o fez desejar o Olimpo, todos o falavam, "aceite seu destino, concentre-se na vida que lhe foi predestinada", nao aceitou, achava que seu instintos lhe eram o bastante, roubou afrodite do Olimpo e matou Hermes. E tornou o céu e a terra, mundo dos mortos. Instaurou o Caos. Pouco entendia Hades que a real verdade é. O Olimpo, a Terra os Céus pertencem a Zeus esta é a ordem... e ela efetivamente nao deve ser quebrada, cabe a ele entender, que por mais que o seu mundo lhe seja perfeito, não é aos outros. Ele é que deve se adaptar.
domingo, 10 de janeiro de 2010
In memorian
Como pode o outono ter passado, se ainda há folhas no chão? O clima não é frio, muito menos umido, mas é inverno, começo de uma nova etapa. A ele o outono podia até lhe ser aconchegante, mas é traiçoeiro como um gato. A vida lhe deu a flora, e o sol, mas mesmo assim, continua a descarta-las como simples suveniers da primavera, flores vigorosas e coloridas, frutos suculentos e aromáticos. São descartados sem deferência alguma. Age, como um conde em seus dias de gloria, pútrido e solitário. Ufana a realeza, a distinção do sangue nobre, envaidece a morte. O outono a tempos passou pela terra, mas deixou cicatrizes ao inverno.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Far Far away
Fé, esperança ternura...Já tive muito mais fé nas pessoas. Reconheço, uma grande positivista, subjectiva. hipocrisia talvez?. Já fui muito mais terna, solidaria, eu realmente acreditava que se eu me doa-se um pouquinho, tambem receberia em troca, me doei tanto que esqueci de mim (!). Me perdi demais no mundo dos sonhos, na historia do príncipe, nos "felizes para sempre" Conversa de idealistas. Notei. talvez sejam magoas reprimidas, ou simplesmente o eu gritando, chega de ser tapete. Sinceramente, este é um momento descrente. Para ti sou sim fria, me tornei sim estúpida, mas pelo menos suas palavras não me atingem mais. E nunca mais atingirão.