domingo, 29 de novembro de 2009

vinteesete.

Ritmos emanam na madrugada, as regras da natureza quebradas, esquecidas, em jus ao desejo. Seu corpo sintoniza com o meu, em frequência clara e melódica. Viajamos parados ao som do vento na janela, seu sorriso ilumina a madrugada, tão brilhante, que nem as luzes da rua em meus olhos, fletem tão belamente o gosto de você. Sua pele, suas mãos descontrolas, sua boca, tudo me puxa em ressaca, e é tão forte, que por mais que eu resista contra a sua correnteza, eu sou arrastada, Flutuo em sua atmosfera, e recorro à gravidade para voltar ao chão. Meu coração, palpita arritmado, o ar me falta, escapa descontrolado de meus pulmoes. Algo mudou. E eu nao sei mais controlar... nem minhas palavras, que apareciam com tanta intensidade em minha mente, mas mesmo assim... dos labios nao saía nada. Eu amo você, e te amar tanto assim me liberta.

domingo, 25 de outubro de 2009

Ah, seus olhos, boca, nariz, conjunto... até seus dedinhos me fascinavam. seu sorriso nem se fala... perdia o chão a cada vez que ele aparecia, bem pertinho dos meus olhos, eu mal conseguia disfarçar o transtorno que ele me dava! a máscara calma mal escondia o orgulho de estar com você, de saber que independente da consciência que o tempo podia ser curto, no momento tu era minha e seu sorriso lindo era pra mim. até para escrever em segredo algo sobre você, sabendo que se assim eu decidir, tu nunca conheceria essas frases, até assim, meu estômago fervia e o coração disritmava.

eu já havia escrito esses versos num tempo presente... tive que passar para o tempo passado...

sábado, 17 de outubro de 2009

Neblina


Qual é o logico?
O que é real?
Qual é o verdadeiro?
O que é falso?
O que é o puro?
O que é meu ?
O que sinto?
Sinto?
Vivo?
Da Forma como eu queria?
Ainda sinto as feridas do que me agrediam?
Bebo realmente, do que tenho vontade?
Ainda temo o que idealizava?
Busco realmente o que me faltava?
Não sinto nada,
Sentimentos,
Sensações,
Nada?
Nada me me acorda da tumba,

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Liberdade é uma prisão

Quantos desejos realizados, mas insaciados, quanta cede, quanta fome dessa vida desconhecida, Quanta intensidade me persegue a ponto de não me deixar dormir, De me fazer tremer e sentir que estou viva, mas que sensação de não conseguir sentir a tudo que existe e uma vontade louca de provar a morte desconhecida que me atrai por não saber o que ela significa de fato, Estômago fervendo, mãos tremendo, quero correr, quero gritar, Mas esse grito interno não se liberta de nenhuma forma, uma vontade incontrolável de sentir a liberdade inalcançável por talvez ser inexistente, Fruto das minhas vontades inexplicáveis pelo controle incontrolável de mim mesma. Cismo em ficar com o estável, enquanto minha alma ferve, evaporando meu intenso insaciado ego com o meu incansável objectivo de auto controle. Um sorriso simpático ao desconhecido, enquanto o espírito cego grita vai se foder. Não é uma repressão, mas um senso crítico e racional.

sábado, 19 de setembro de 2009

Transcendência dos sentidos

É o cheiro natural da pele, do tecido da roupa, o toque leve, o olhar direto, o sorriso delicado e dado em silêncio, que roubam minha calma respiração, que ocupam meu consciente.
Desejei a sós que esses olhos chegassem o mais próximo possível dos meus. Temi que eu tremesse mais do que a considerável distância daqueles momentos me faziam viver.
E as mentes não silenciam, perturbam-se recusando a insegurança dos sentidos.
Deixando a vontade da entrega se sobressair.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Formas

A Forma como me olhas...
A Forma como me tocas...
A Forma como me descontrola...
A ponto de me desequilibrar...
A Forma como Te Amo.
A Forma como preciso de sua voz...
A Forma como viciei em você...
A Forma como não consigo sem ti
Um dia bem passar...
A Forma como morro de ciumes...
A Forma como você me completa...
A Forma como enlouqueço...
Se você perto não estar.
A Forma como me prende
E em um beijo...
Consegue fazer meu mundo girar.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ensaios da Rotina ø

È engraçado como o mundo muda rápido, as estações passam, o verão começa e termina de novo, sem notarmos. Pessoas passam pelas nossas vidas, algumas permanecem ali, na memoria e com o gostinho de saudade no coração, outras são indiferentes, ou se tornaram indiferentes. Você vive ou viveu pelos instintos, se preocupa ou não com o amanhã... pode permanecer dias pensando e pensando mas nunca chega ao denominador final, o tempo passa sim, mas a velocidade dele é relativa. A intensidade dos dias é relativa, as suas relações são relativas, você depende de alguém e essa pessoa depende de você, interdependentes. Mesmo que se queira, ninguém mais consegue viver ilhado, estamos em um gigantesco formigueiro. Com rainhas , soldados e operários, cada um com seu papel milimétricamente realizado. È a ordem de papeis sociológicos que permite que as ações aconteçam harmonicamente programadas, robóticos e apolitos é o que a rotina nos tornou, corrupção não nos impressiona mais, violência não nos amedronta mais, pessoas morrem na esquina de nossas casas, mas mesmo assim... não há mais traumas. O amor não é mais real, o que acreditamos ser o amor, é a procura doentia por alguém melhor sempre, o problema é, há alguém? ou estamos cegos? as relações interpessoais se degradaram, vivemos a época do fast tudo, estamos esquecendo, ou não temos mais consciência que o amor e o prazer vem com o tempo e é um processo árduo e vagaroso, exige muito suor, muita paciencia e compreensão, como qualquer outra construção, ele deve ser construído, tijolo a tijolo, fundação primeiro, o flerte, a amizade, valores essenciais para que o resto da construção seja segura, e a estrutura seja firme, afinal ela deve resistir as tempestades. A confiança com uma boa base se torna mutua e a verdade será compartilhada, a real verdade. São valores primários a uma relação, e primordiais para o nascimento de laços maiores e concretos, sem eles as relações se tornam rasas e distantes demais, e é isso o que nos causa a sensação de estarmos sós, mesmo tendo mais 6 bilhoes de pessoas ao nosso redor.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Insisto em afogar meu tempo
Em telas frias e desumanas
Larguei a vida o sol

Por esperança de algo maior
,
Aqui?

A musica me levava
ao paraíso.
Dançava bailes em minha mente!
não o faço.
Livros me transportavam da realidade.
Eu via castelos e Dragões,
Lutava com eles,
E mesmo assim
Eu tinha a segurança do meu quarto como refugio

Larguei o paraíso, a musica, os livros

Pelo que? Por isso?

domingo, 19 de julho de 2009

Em algum dia, algum lugar.

Permaneço aqui;
Frente a tudo e a ti;
Sinto a minha alma machucada,
Mas não a sinto remediada.

Memorias suas são cicatrizantes.
Não quero que elas se percam,
E não serão perdidas ao acaso.

Meu coração não possui um porto
O sinto na deriva...
Estaria ele morto?

O meu tempo e o seu
Entrará em acordo
Em algum dia
Algum lugar.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

п

Que o 2 seja multiplicado por п
E a saudade somada ao zero.
Que o companheirismo seja dividido por 2.
E os obstáculos subtraídos ao quadrado da indiferença.
Que a frequência relativa de carinho
Tenda a estabilizar-se em uma progressão Geométrica.
E o amor tenha o valor do infinito!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Irrefutável

O amor, esse sentir, sua implicação.
Essa avidez de ser do outro e que o outro seja seu,
Que os abraços prolonguem-se como se fosse unificá-los
Compreender as palavras que só os olhos exprimem e que deixa tudo mais intenso.
A virtude que o amor puro tem de nos fazer auto-conhecer e melhorar como pessoas.

A recusa desse sentimento não me desapossa de nada,
Mas a ausência de sentir me nega a distração da transcendência,
De transpor-me na atemporalidade, sentir o outro em mim
E essa incansável busca, segura minha paz do lado de fora.
Não me refiro ao amor imerso na paralisia, vulnerável às críticas ou bajulações,
Ridículo e efêmero, individualista, excêntrico e atroz,
Mas o amor que mantém um poder de disseminação da felicidade no conjunto social!
Que converte as pessoas no melhor que elas podem ser!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sans toi

Se eu pudesse parava o mundo
Para eternizar sua doce feição,
Rondaria ele a seus caprichos
Gritaria 'Eu te amo' ao vento
Para que toda vez
Que ele tocasse sua face
O meu amor, você sentisse
Roubaria o cruzeiro do sul,
Para lhe indicar o meu norte,
Teríamos só o inverno,
Para que toda noite,
O meu calor e o seu,
Se tornassem um.
Se eu pudesse,
Te roubaria para mim
Só para nunca mais sentir saudade.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Quem.

Quem disse que o complicado era tu
Que vivera escondendo seu mundo
Por causa de amor.

Quem disse que o belo era eu
Que reprimia ideias
Por medo de coloca-las ao mundo.

Quem disse que o nunca era nunca.
Se o agora é vivido.

Quem disse que acabou
Se mais uma vez, o mundo
Vai ser construído em sorrisos!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Cronologia

Agosto.
Era negro e tenebroso
Uma luz apareceu.
No começo tão distante,
Mas brilhante o bastante para instigar meus olhos de criança.
Eu começo a caminhar em direção a essa luz devagar...
E a cada passo meu, ela parece estar mais e mais perto
Aos poucos eu começo a ver alem dela.
Atravez daquela luz a um mundo tão lindo, tão puro, tão REAL
Começo a desejar que meus passos se tornassem mais decididos,
Mais rápidos e firmes.
Conforme eu me aproximava e a luz antes distante, mais perto ficava,
Meu mundo de repente não era mais tenebroso e negro
Eu sentia o calor da luz tocando suavemente a minha pele
Fazendo minhas sinapses trabalharem de um modo diferente
Meu mundo havia voltado a ter cor, eu sentia o toque do vento de novo
A musica havia voltado a ter o toque do piano melódico.
Meu mundo começava a ser completo.
De repente, a Luz começa a não brilhar do mesmo jeito, Algo... mudou.
Desesperada começo a correr, "não!!!
Ela esta se apagando, "Não!!!!
E distante ficando, "Não!!
"Não!!!
Fevereiro chega.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Céu

O tempo provoca lembranças.
Que antes lhe traziam felicidade.
Sorrisos.
Recordam uma vida feliz.
Era magico e simples...
Céu era a definição.

Sonhavamos com varandas...
e peixinhos no aquario de nosso lar.
Com sorrisos em uma charmosa mesa de bar.
Entao me diga.
Onde tudo isso se perdeu?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Um brinde!

Joguei nosso adjetivos ao acaso.
Para que usa-los?
Acreditei na distancia
E nos sentimentos que lia
Desejei a ti o mundo
 E ele lhe daria!

Novos ares lhe rodeiam...
Foi mesmo a distancia?
Agora ande pelas ruas...
Procure o que lhe falta.
Seu quebra cabeças é complexo.
Procuras peças raras.
Ninguém te completa fácil assim.

Brindo a sua liberdade!
E a vida que perdeu junto a mim!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cade?

Cade os ladrilhos de ouro...
Que supostamente nos guiariam ao paraíso..
Cade a terra prometida...
Que nos daria fartura...
Risos...
Cade o amor...
È ele assim...
Tão proibido?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Beleza...

Belo são as lágrimas sinceras de um homem...
Cuja saudade engasga a garganta...
Amargura a Alma...
Belo é o primeiro choro de uma criança...
Intenso e prepoderante...
Como se gritasse ao mundo....
Agora é a minha vez!
Belo é o primeiro beijo...
Com todos os seus mau geitos e falta de experiência.
Belo é descobrir um mundo novo em si...
Descobrir... você!
Belo é olhar o por do Sol em um final de tarde.
E nao desejar estar com mais ninguém...

domingo, 11 de janeiro de 2009

A distancia!

A conexão entre o possível.
O dilema do querer tanto...
Que chega a doer
Nossas vidas passando por telas
Tão frias...
Mas ao mesmo tempo
Tão intensas e verdadeiras...
Amor e felicidade nos rodeiam...
Letras nos uniram...
Meu coração bate tão rápido...
Saudade... engasga a minha voz.
A lua conecta nossos sentimentos
Distancia... agora atormenta meus pensamentos!