sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

One last time

Desejo o toque do vento na pele, independente da brisa. O som dos passaros na janela, e o conforto de lençoes recem trocados. Novamente, Sonho com o abraço, acariciando a vergonha de se permitir. Sem medo de tentar de novo. Quero recomeçar. a quilometros de distancia daqui. Porque hoje a rotina...
Me faz olhar para o ontem, mesmo sabendo que o amanhã é incerto e o ontem é tarde demais.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

vinteenove

Como é viver no mundo esquecendo que alguém que lhe foi ele. Como é questionar o momento, desejar ser o vento, andar por ai sem barreiras, livre e sem fronteiras. Como não sentir falta da companhia, do beijo, do toque? Como não lembrar o quanto o tempo físico não importava, Como é ser errada no momento certo e ser certa no momento errado. O que é ser Alguém para alguém que não quer ser para você também, tentar se importar menos quando você já se importa muito.Como deixar de amar? Quando já se ama demais? Compreendo hoje. Por isso procuro a paciência, o equilíbrio, a segurança que eu tinha em mim, a força, a sensação de independência, de auto suficiência, a capa de luto que eu vestia, para não me apaixonar. Teço o casulo, volto ao estado de lagarta porque só assim eu entenderei porque você não merece que eu te ame, porque hoje eu não consigo não lhe amar. Hoje te amar, me faz levantar da cama, me faz querer trabalhar, comprar flores, escrever compulsivamente toda a minha imaturidade. Lhe amar, faz com que a musica tenha sentindo, o beijo na teve não seja uma simples cena, dois velhinhos ao observar os netos brincarem não seja um simples retrato do tempo. Te amar me torna generosa, ponderada, persistente mas as vezes amarga e confusa também, porque amo só, talvez essa seja a pior forma de se amar alguém. Sempre acreditei que o tempo curava o que  havia passado, mas vejo que existem coisas que nem o tempo apaga de alguém. Existem verdades muito mais certas que qualquer suposição, e são essas as verdades, as que doem. Porque não importa quanto tempo passe, elas continuarão as mesmas, talvez em intensidades diferentes mas as mesmas sempre. Por isso, só posso recomeçar, a milhões de kilometros daqui, viver acima da mancha do tempo, não deixar a dor ser familiar, tentar não lembrar o gosto da pele, não sentir falta do cheiro, esconder os sorrisos que em algum momento estamparam nossos lábios, abandonar as magoas, amar o vento, o sol e toda a natureza novamente, como um monge calmo ama a Cristo, porque não posso mais ama-la como ele ama a virgem Maria. Eu Amo Você, e te amar tanto assim será... 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MAM - RIO

Pela armação do concreto
Abriu-se as portas do moderno

A arte foi morta
Nas chamas da Opressão

Revolucionou-se a historia
pelo ato do silêncio

Pintou-se as caras
Mas o arquiteto,
morre antes da Libertação