sexta-feira, 31 de julho de 2009

Insisto em afogar meu tempo
Em telas frias e desumanas
Larguei a vida o sol

Por esperança de algo maior
,
Aqui?

A musica me levava
ao paraíso.
Dançava bailes em minha mente!
não o faço.
Livros me transportavam da realidade.
Eu via castelos e Dragões,
Lutava com eles,
E mesmo assim
Eu tinha a segurança do meu quarto como refugio

Larguei o paraíso, a musica, os livros

Pelo que? Por isso?

domingo, 19 de julho de 2009

Em algum dia, algum lugar.

Permaneço aqui;
Frente a tudo e a ti;
Sinto a minha alma machucada,
Mas não a sinto remediada.

Memorias suas são cicatrizantes.
Não quero que elas se percam,
E não serão perdidas ao acaso.

Meu coração não possui um porto
O sinto na deriva...
Estaria ele morto?

O meu tempo e o seu
Entrará em acordo
Em algum dia
Algum lugar.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

п

Que o 2 seja multiplicado por п
E a saudade somada ao zero.
Que o companheirismo seja dividido por 2.
E os obstáculos subtraídos ao quadrado da indiferença.
Que a frequência relativa de carinho
Tenda a estabilizar-se em uma progressão Geométrica.
E o amor tenha o valor do infinito!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Irrefutável

O amor, esse sentir, sua implicação.
Essa avidez de ser do outro e que o outro seja seu,
Que os abraços prolonguem-se como se fosse unificá-los
Compreender as palavras que só os olhos exprimem e que deixa tudo mais intenso.
A virtude que o amor puro tem de nos fazer auto-conhecer e melhorar como pessoas.

A recusa desse sentimento não me desapossa de nada,
Mas a ausência de sentir me nega a distração da transcendência,
De transpor-me na atemporalidade, sentir o outro em mim
E essa incansável busca, segura minha paz do lado de fora.
Não me refiro ao amor imerso na paralisia, vulnerável às críticas ou bajulações,
Ridículo e efêmero, individualista, excêntrico e atroz,
Mas o amor que mantém um poder de disseminação da felicidade no conjunto social!
Que converte as pessoas no melhor que elas podem ser!