sábado, 28 de agosto de 2010

Le fu

As mãos, percorrem a rotina da pastagem verde,
mas hoje bem mais conscientes
O vento, toca o rosto marcado suavemente pelo tempo,
mas hoje com muito mais ternura.
Os olhos, vem a paisagem, mas hoje
realmente a enxergam.
O que mudou?
O que permanece estático?
Quem eu era?
Quem eu sou?
Quem eu serei?
O que queria?
O que quero?
O hei de querer?
O que ganho?
O que perco?
Cento e oitenta e dois dias, diáfanos.
Transformados em quinhentos e
quarenta e sete, difusos.
Que somados refletem uma vida inteira.

Nenhum comentário: