terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Intextual - II

Para onde foram as letras...
Antes fluentes como um pacífico riacho...
Correntes... em perfeita e harmónica sintonia...
O poeta escrevia...
era o seu alívio
Agora... nem isso mais o poeta tem.
É como se ele tivesse parado no tempo...
e permanece inerte...
A toda e qualquer diferença na maré.
Isso o machuca e perturba suas noites de sono
Agora dorme por que vê outros dormirem
não mais por que tem sono.
Come e bebe... não mais por sua vontade
O poeta teme
Teme muito... nunca mais acordar!

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