segunda-feira, 6 de julho de 2009

Irrefutável

O amor, esse sentir, sua implicação.
Essa avidez de ser do outro e que o outro seja seu,
Que os abraços prolonguem-se como se fosse unificá-los
Compreender as palavras que só os olhos exprimem e que deixa tudo mais intenso.
A virtude que o amor puro tem de nos fazer auto-conhecer e melhorar como pessoas.

A recusa desse sentimento não me desapossa de nada,
Mas a ausência de sentir me nega a distração da transcendência,
De transpor-me na atemporalidade, sentir o outro em mim
E essa incansável busca, segura minha paz do lado de fora.
Não me refiro ao amor imerso na paralisia, vulnerável às críticas ou bajulações,
Ridículo e efêmero, individualista, excêntrico e atroz,
Mas o amor que mantém um poder de disseminação da felicidade no conjunto social!
Que converte as pessoas no melhor que elas podem ser!

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